Sejam Bem Vindos

A todos os visitantes e pesquisadores, Os artigo que não são de minha edição estará sempre o nome do autor e fonte bibliografica, vale ressaltar que este blog é para fonte de pesquisa de todos que querem e precisam do crescimento intelectual. fiquem a vontade, pode aproveitar e nos seguir. Obrigada!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

HIPERLEXIA

Hiperlexia e Síndrome de Asperger: Relato de casos clínicos
LAMÔNICA, D.A.C. FERREIRA, A.T.; GEJÃO, M.G.;
Introdução
Hiperlexia refere-se à habilidade precoce para decodificar palavras impressas, manifestada antes dos cinco anos, por atração aos símbolos alfabéticos na ausência de instrução formal, refletindo habilidade muito superior para o reconhecimento de palavras escritas em relação à compreensão desta leitura e habilidades verbais(1-4). Trata-se de um fenômeno mecânico da transcodificação grafemo-fonemática, porém carente de capacidade de compreensão do material decodificado(5). A precocidade do aparecimento da habilidade de leitura pode sugerir que a criança tenha habilidade intelectual superior, conclusão de muitos familiares, entretanto, conforme literatura(2,4,6), a criança apresenta avanços no  de determinadas áreas cerebrais específicas, mas com alterações em áreas de linguagem e aprendizagem. A hiperlexia não é um fenômeno que ocorre em “super-leitores”, mas o resultado de conduta obsessiva associada ao excelente desenvolvimento de habilidades visoperceptuais em contexto de retardo lingüístico e não é, necessariamente, correlacionada a habilidades de inteligência(7). Deste modo, observa-se esta habilidade em crianças que apresentam algum grau de deficiência intelectual, com dificuldades em interação social e atraso no desenvolvimento da linguagem, além da possibilidade de desenvolver repertório de interesses restritos acompanhado de estereotipia ou respostas peculiares(2,4,7). Segundo a American Association of Hiperlexia(8) uma criança pode ser diagnosticada como hiperléxica quando apresentar: habilidades precoces de leitura; intensa fascinação por letras e números; dificuldades nas habilidades sociais e interativas com pessoas e significativa dificuldade para compreender a linguagem falada. Déficit da linguagem expressiva, excelente memória, atraso nas habilidades lingüísticas, ecolalia, perseverações e problemas receptivos graves, dificuldade para compreensão do contexto verbal são sintomas comum em indivíduos que apresentam hiperlexia e transtorno do desenvolvimento, especificamente na síndrome de Asperger(1,3-5,7).
Veja o artigo completo:
http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/resumos/R0615-2.pdf

quarta-feira, 30 de maio de 2012

PSICOPEDAGOGIA É UMA INTERSEÇÃO ENTRE A PSICOLOGIA?


PSICOPEDAGOGIA: SUPERANDO A FRAGMENTAÇÃO DO CONHECIMENTO E DA AÇÃO
Neide de Aquino Noffs


Causa-me perplexidade esta reação de ataque e não de diálogo do Conselho Federal de Psicologia. Já presenciei esta ação quando a própria Psicologia, ao diferenciar-se da Psiquiatria, exigiu respeito às suas idéias ao novo que emergia.
A Psicopedagogia é uma intersecção entre a Psicologia e a Pedagogia?
Não. Ela é um novo conhecimento que nasce a partir da intersecção, é a própria intersecção. Isso significa que tanto destas disciplinas, quanto de outras como: filosofia, lingüística, etc, são selecionados conhecimentos específicos que colaboram na compreensão do objeto da Psicopedagogia (que é o processo de aprendizagem, como se constrói o conhecimento) desta forma, quem fez curso específico de Psicologia, e de Pedagogia, não encontrará necessariamente a Psicopedagogia.
Ela é uma ação que nasce deste conhecimento interdisciplinar, mas esta ação é voltada para subsidiar o sujeito cada vez mais em sua própria aprendizagem, neste sentido, o processo de aprendizagem é que é estudado criteriosamente pela Psicopedagogia, bem como as dificuldades dela decorrentes.
Qual o objeto de estudo da Psicopedagogia?
O objeto de estudo é o processo de aprendizagem, o processo utilizado pelo sujeito enquanto construtor de seu conhecimento. Algumas pessoas ao estudarem aprendizagem entendem que o contrário da aprendizagem é a dificuldade da aprendizagem, mas não entendo desta forma, o contrário da aprendizagem é a não aprendizagem.

As causas da não aprendizagem podem ser de três naturezas distintas:
  1. Não aprenderam porque não passaram por um processo sistemático de ensino;
  2. Foram ensinadas, mas por algum motivo externo ao sujeito (didática do professor, filosofia da escola, número de alunos por classe, problemas  sociais, culturais, etc.), não aprenderam;
  3. Finalmente não aprenderam por dificuldades individuais específicas (orgânicas e emocionais).
Cabe ao psicopedagogo inicialmente diferenciar as situações facilitadoras/dificultadoras pelas quais as pessoas passaram resgatando seu processo (incluindo na história de vida a aprendizagem) Exemplo: Como andou? Como falou? Como se adaptou à escola? Como reagiu frente às tarefas escolares... Posteriormente identificar o quando e o porquê.
Qual o profissional que estaria qualificado no mercado de trabalho para atuar no processo da aprendizagem?
No curso de formação em Pedagogia, a prioridade está nas atividades de ensino, neste sentido a pedagogia está ligada à docência e posteriormente aos especialistas em educação (orientador educacional, orientador pedagógico, administrador escolar).
No curso de formação em Psicologia, a prioridade está no conhecimento das teorias psicológicas explicando o sujeito em detrimento às teorias de ensino.
As duas formações geram uma necessidade de uma complementação, de um aprofundamento, partindo da articulação de como ocorre o processo de aprendizagem sem deslocar do seu contexto real. Entendo a articulação como a não fragmentação do conhecimento e da ação nos modelos vigentes.
Neste sentido, surgem um novo conhecimento e um novo profissional, com uma nova atuação que não pode ser a justaposição de conhecimentos e ações, e sim, articulação e adequação à situação vivida. Não cuidar desta nova atuação, como nova profissão, implica em correr riscos no exercício desta atividade,   assim a Psicopedagogia deverá ser normalizada e legalizada, dentro destes princípios.
Este conhecimento e atuação só podem ser propostos em um curso de formação em nível de pós-graduação, onde a meta é propiciar a transferência para a sociedade destes conhecimentos construídos cientificamente.
Além desta, devemos acrescentar que o psicopedagogo emerge de um grupo de profissionais que já tenham uma experiência  advinda de áreas afins. A psicopedagogia inicialmente se apresentou como uma especialização que influenciou a própria mudança da Educação, conforme Cezar Coll (entre outros) escreveu em seus livros. Com o passar do tempo, esta especialização gerou uma ação tão específica que só aquele que fez a psicopedagogia, é que pode exercer a psicopedagogia. Neste sentido, é que regulamentar esta profissão se faz essencial para garantirmos a redução de distorções da prática. O mercado já tem pedagogos e psicólogos qualificados, precisamos garantir psicopedagogos também qualificados através de formação e regulamentação da profissão.
Portanto, este profissional precisa ter uma sólida construção teórica, uma vivência significativa na realidade, conviver com o ambiente de produção de conhecimentos a partir de um comprometimento ético.
Há no mercado cursos que atendam essa especificidade?
A partir da nova LDB de nº 9394/96 houve uma abertura para novos cursos que atendessem à necessidade do futuro. É a responsabilidade de pessoas que no presente que propiciem a sobrevivência do homem em uma sociedade de mudanças.
Convivíamos antes da LDB com a resolução nº 12/83 que criava cursos de pós-graduação em nível de especialização e aperfeiçoamento que se destinavam à qualificação de docentes para o magistério superior e que tinham a duração mínima de 360 h não computando o tempo de estudo individual ou em estudo sem assistência docente.
Simultaneamente convivíamos com o curso de pós-graduação stricto sensu cuja intenção era o aprofundamento de um conhecimento de uma determinada área que culminaria na construção de novas idéias que beneficiassem a sociedade como um todo. Porém, em 16/12/98, foi criada a portaria nº 80 da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para o aprimoramento de conhecimento ou técnicas de investigação científica, tecnológica ou artística, visando uma atuação mais dinâmica e efetiva no mercado.
Foi denominado de mestrado profissionalizante, uma vez que não implica na eliminação do mestrado anteriormente denominado acadêmico, sua intenção é desenvolver capacidades de concepção e elaboração de projetos, visando à área profissional garantindo a compreensão e resolução de problemas imediatos, porém direcionadas para o futuro.
Ou seja, a sociedade exige profissional, com perfis diferenciados e habilidades específicas para enfrentar um mercado diversificado e em constante renovação, neste sentido o psicopedagogo se apresenta como um dos que atendem a esta nova necessidade, o que justifica a sua formação em nível de pós-graduação. É o encontro da universidade com as exigências da sociedade. Neste encontro se exige do profissional, maturidade, experiência profissional mínima, e ter passado por um processo de aprendizagem reflexiva e consciente. Isto só é atingido num processo de interação, ação, atuação, e construção de conhecimento “útil” às pessoas.
Inicialmente a pós-graduação latu-sensu, com 360 h apenas, propiciava uma especialização sem a intenção de profissionalizar, porém a Psicopedagogia de forma intuitiva já propunha esta formação com uma carga horária e exigência acadêmica maior, aproximando-se das idéias envolvendo atualmente o mestrado profissionalizante.
Em minha compreensão a Psicopedagogia neste momento deveria fazer parte das pós-graduações em nível de mestrado e não em nível de lato-sensu, os cursos que trabalho já vivem isso há muito tempo.
Esta nova profissão estaria criando uma nova reserva de mercado?
É comum encontrarmos atualmente em cada família, uma pessoa que precise de apoio em seu processo de aprendizagem, estas famílias têm procurado psicopedagogos na tentativa de entender o que está acontecendo com seus filhos se afastando de “rótulos” precipitados.
O que buscam é o atendimento que facilite o retorno de seu filho ao processo de aprendizagem escolar e não mais subsídios familiares que protelam de forma muito significativa este retorno. A família não nega seu problema, porém ela espera o atendimento à escolaridade de seu filho reduzindo a repetência, a evasão, a troca de escola como soluções aos problemas escolares e a ajuda efetiva junto aos profissionais da escola e à própria família. O psicopedagogo participa ativamente em parceria com profissionais de diferentes áreas como: psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, etc, sem perder a sua especificidade e nem utilizar instrumentos que são exclusivos de outras áreas como testes psicológicos.
Este atendimento ocorre em nível clínico e a regulamentação desta profissão permitirá a expansão deste atendimento às diferentes camadas sociais.
Nossas crianças empobrecidas têm este atendimento clínico junto aos cursos de formação em Universidades como: PUC de São Paulo, Faculdade São Marcos, UNI Santana, Universidade Potiguar, Instituto Sedes Sapienthiae, além de trabalhos específicos como em Brasília junto às Secretarias de Educação, etc.
Esta profissão cria um novo mercado de trabalho e não uma reserva, visto que já há mais de 30 anos os psicopedagogos atuam.
Como Doutora em Educação, como entende esta reação do Conselho Federal de Psicologia, quando ataca veementemente a questão da profissionalização do psicopedagogo?
Causa-me perplexidade esta reação de ataque e não de diálogo.
Já presenciei esta ação quando a própria Psicologia, ao diferenciar-se da Psiquiatria, exigiu respeito às suas idéias ao novo que emergia.
Cuidar do sujeito psíquico não poderia ser exclusividade de psiquiatras e sim de parceria entre psiquiatras e psicólogos.
O conhecimento psicológico é inicialmente retirado da psiquiatria e nem por isso se confundia, ou invadia campos. Surgia um novo fazer que na opinião (inicial) dos psiquiatras era inconsistente, pois lidar com o sujeito psíquico requeria lidar com patologias e medicamentos apropriados, abrir mão deste fazer significaria não favorecer a cura do sujeito, protelar a solução...Psiquiatras aceitaram os argumentos dos psicólogos.
Várias escolas preferem profissionais formados em psicopedagogia. Legalizar esta profissão amplia o mercado de trabalho para pedagogos e psicólogos que convivem harmoniosamente no momento da formação. Não aceito os argumentos que o fazer psicopedagógico deveria acontecer naturalmente na ação dos professores. Lido com eles a mais de 30 anos, e este conhecimento não fragmentado, ainda não chegou com esta força, pois a tendência (psicologizar ou pedagogizar), ocorre.
Só uma formação específica gera um fazer específico.
Por que não um profissional específico?
Respeito o Conselho Federal de Psicologia quando “Cuida da Profissão de Psicólogo”, porém não aceito a posição de exclusão do psicopedagogo no mercado de trabalho.
Há no Brasil por volta de 20.000 profissionais em efetivo exercício, deixemos que a sociedade decida a quem recorrer em caso de assuntos envolvendo a aprendizagem.
“O psicopedagogo é o profissional do novo milênio”


Neide de Aquino Noffs - Doutora na área da Educação pela Universidade de São Paulo, com tese na área da Psicopedagogia; Docente na PUC/SP e na Universidade São Marcos; Assessora e docente do curso de Psicopedagogia no Rio Grande do Norte - UNP; Assessora em instituições escolares nos Estados de São Paulo, Goiás, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul; Presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia - gestão 95-96/97-98.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O DISCÍPULO E O DÍZIMO

LIÇÃO 08
 Texto Bíblico: “Trazei todos os dízimos a casa do Tesouso, para que haja mantimento na minha casa,e depois fazei prova de mim diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre nós uma benção tal, que dela vos advenha abastança”– (Malaquis 3.10).
OBJETIVOS 
Exenplificar o ensino e a prática do dízimo no Antigo e Novo Testamento.
 Identificar personagens da Bíblia que por obedecerem a Deus a respeito o Dízimo, foram  imensamente abençoados por Deus.
Destacar textos  do Novo Testamento que confirmam a doutrina do dízimo para os dias atuais.
Enumerar as várias bênçãos dispensadas por Deus aqueles que fielmente pagam o dizimo.
INTRODUÇÃO
O dízimo não é uma mera obrigatoriedade, mas um ato oriundo da fé nas promessas de Deus. O dízimo é um forma de você mostrar sua gratidão pelas bênçãos decorrentes da salvação.
 I – O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO
1.       O dízimo nos dias de Abraão. Gn 14.20.
2.       O dízimo nos dias de Jacó. Gn 28.18-22.
3.       O dízimo nos dias de Moisés. Dt 26.1-15 ; Ml 3.8-10
II – O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO
1.         Jesus e o Dízimo. Mt 23. 23,24.
2.         O Dízimo nas epístolas. I Co 16.2
III – AS BENÇÃS QUE ACOMPAMNHAM O DÍZIMO
1.         Bênçãos para a igreja.
2.          Benção para quem paga o dízimo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devemos dizimar fielmente sabendo que é uma promessa de Deus e um ato de Fé. “Mas bem-aventurada coisa é da do que receber” Atos 20.35.
QUESTIONÁRIO  
O que significa pagar o dízimo¿ 
 O dízimo deve ser pago por mera obrigatoriedade ou como um ato de fé nas promessas de deus¿ 
Em que circunstância o dízimo aparece pela primeira vez na bíblia¿
Qual o profeta chamou de roubadores de Deus aqueles que não pagavam os seus dízimos¿
Qual a utilidade do dízimo para a Igreja local¿
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista do Discipulado da CPAD.
Biblia Sagrada.
Profª Eliene Barreto
85 -8788-8787
prof.ellybarreto@gmail.com

O DISCÍPULO E A OBEDIÊNCIA

LIÇÃO 07 
Texto Bíblico: ‘Porém Samuel disse: Tem por ventura o Senhor, tanto prazer em holocausto e sacrifícios, como em que se obedeça a palavra do Senhor¿Eis que o obedecer é melhor do que sacrificar, e o atendet melhor que a gordura de camelos’ – (I Samuel 15.22)
OBJETIVOS 
Relacionar exemplos de servos de Deus obedientes no Antigo e Novo Testamento.
Reconhecer que devemos obedecer a Deus através de sua palavra; a igreja e aos nossos pastores. 
Mencionar com base bíblica. Os efeitos benéficos da obediência na vida dos que praticam. INTRODUÇÃO
A obediência está ligada a fé, através do qual somos induzidos na presença de Deus invisível ao qual nos submetemos conscientemente. 
I – EXEMPLOS DE FÉ
1.  A Obediência de Abraão. Gn 12.1 – Quais foram¿ 
Abraão devia deixar sua terra e sua parentela.
Abraão seria pai de uma grande nação.
Deus havia estabelecido um propósito.
 Abraão consta nos heróis da fé. 
2.  A Obediência de Paulo. Atos 26.19 – Obedeceu a visão celestial. Atos 9.15.3.  O mundo todo foi beneciado pela obediência de Paluo. 2 Tm 4.7.
II – A QUEM DEVEMOS OBEDECER
1.    A Deus através da palavra
2.    A Igreja.
3.    Aos pastores.
III – EFEITOS DA OBEDIÊNCIA
1.   Os que obedecem a Deus têm o Espírito Santo.
2.   São inabaláveis.
3.   São conhecidos.
4.   Glorificam.
5.   É irreprensíveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Temos fortes motivos para sermos obedientes a vontade de Deus. A obediência é fruto do amor que temos pelo Senhor. Jo 14.15.
QUESTIONÁRIO
Quais os privilégios Deus prometera a Abraão pela sua obediência¿
Quais foram as conseqüências da precipitação de Abraão em não esperar o filho da promessa¿
Cite 2 efeitos da obediência¿
A quem devemos obedecer segundo o estudo da lição¿
Porque devemos obedecer nossos pastores¿

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista do Discipulado da CPAD.
Biblia Sagrada.
     Editado por:
    Profª Eliene Barreto
    85 -8788-8787
    prof.ellybarreto@gmail.com

    O DISCIPULO E A FÉ

    LIÇÃO 06 
    Texto Bíblico: ‘Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem ’ – (Hebreus 11.1)
    OBJETIVOS
    ü  Reconhecer que Cristo é o cerne da verdadeira fé.
    ü  Relacionar e Memorizar as 3 qualidades de fé ensinadas nesta lição.
    ü  Resolver a viver uma fé viva em comunhão com Jesus.
    INTRODUÇÃO
         A fé é a expressão máxima da natureza religiosa do homem. É inata (que nasce com o indivíduo), a sua existência.
          A fé natural – todos possuem.
    A fé para a salvação – aquela que leva o homem a reconhecer que é pecador.
    A fé sobrenatural – como dom de Deus é uma dimensão mais profunda. Trata-se da fé criadora e é classificada entre os dons espirituais.
    AFIRMATIVA SOBRE A FÉ
    1-      Sem fé é impossível agradar a Deus – (Hb 11.6).
    2-      A fé opera pelo amor – (Gl 5.6, 1 Tm 1.5).
    3-      A fé produz esperança – (Rm 5.2).
    4-      A fé é um elemento necessário para a oração eficaz – (Mt 21.22, Tg 1.6).
    5-      Pela fé vivem os crentes – ( Gl 2.20).
    6-      A verdadeira fé é demonstrada pelas obras – (Ef 2.10).
    7-      A fé sem as obras é morta – (Tg 2.17,20, 26).
    8-      A fé vence todas as dificuldades – (Mt 17.20,21,22, Mc 9.23).

            A melhor definição para fé é a do texto bíblico que introduz este comentário. Nesta acepção, ela é a base da esperança que faz o crente seguir adiante, firmado nas promessas de Deus e deixando para trás as dúvidas, incertezas e incredulidade. Ela é o ponto de partida para o pecador conhecer ao Senhor e receber a salvação. Segundo o apóstolo Paulo, a fé nasce na vida de cada um quando se ouve a Palavra de Deus, que é também o alimento para que ela, a fé, se torne vez mais consolidada e robustecida.
           Ter fé é vital para as relações do crente com Deus. É impossível esta comunhão sem ela, 'porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam' (Hebreus 11.6).
    I. A IMPORTÂNCIA DA FÉ
              A fé no Antigo Testamento: - Se você percorrer a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, vai descobrir que ela é o livro que trata das relações do homem com Deus mediante a fé. A fé é de tal importância que o capítulo 11 de Hebreus é considerado como a galeria dos heróis da fé. Eles viveram nos tempos do Antigo Testamento e estavam firmados nas promessas de Deus para o futuro. Leia Hebreus 11.
           Eles olhavam para a cruz, o divisor entre a velha e a nova aliança. Por causa de sua fé foram massacrados, vituperados, perseguidos, mas em momento algum fraquejaram, pois estavam certos da promessa do nascimento de Jesus Cristo, não obstante a verem de longe.
           A fé no Novo Testamento: - Os crentes da atualidade, segundo o escritor do mesmo livro bíblico citado acima, são mais bem-aventurados dos que os do Antigo Testamento. No caso dos crentes de hoje, a cruz já está no passado, mas projeta com segurança o fato de que se Deus cumpriu a promessa que tanto os heróis da fé almejavam, mesmo que eles não tenham fisicamente alcançado, Deus dará continuidade ao seu plano até que se consumem todas as coisas. Leia Hebreus 11.40.
    CONCEITOS DE FÉ NO NOVO TESTAMENTO
    Fé significa Crer e confiar no Cristo crucificado. (Rm 1.17).
    Fé inclui arrependimento. Fé=Arrependimento. (At 2.37;17.30, Mt 3.2; 2 Co 7.10).
    Fé inclui obediência a Jesus (Rm 1.5).
    A Fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo – Pessoal. (Mt 22.37; Jo 21.15-17;At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1 Pe 1.8). 
    A fé na vida cristã: - Tudo quanto fizermos se não tiver a fé como base, não terá nenhum sentido. A Bíblia diz que aquilo que não se faz por fé constitui-se pecado (Romanos 14.23). 'Sem fé é impossível agradar a Deus' (Hebreus 11.6). 
    Por que a fé é tão importante na vida cristã? Porque se ela não estiver operando, a incredulidade predomina, gerando incertezas e fracassos. Quem duvida jamais realiza qualquer coisa para Deus. Este sentimento deixa o crente indeciso, o que compromete o seu caminhar vitorioso, pois poderá agir como Pedro que, ao primeiro momento, deu passadas firmes sobre as águas do mar, mas logo começou a afundar. A dúvida deixou-o sem saber se olhava somente para Jesus ou para as circunstancias adversas à sua volta. 
    O objeto da fé: - Você vai aprender agora, que a sua fé deve gravitar em torno da pessoa de Jesus. O autor dos Hebreus, ao concluir sua profunda reflexão sobre a fé, finaliza: 'Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e assentou-se à destra do trono de Deus' (Hebreus 12.2).
    A fé pode estar direcionada para outro foco. Se for o caso, não é a fé legítima que se sustenta só no Filho de Deus. Por outro lado, não se trata da fé apenas por causa das obras que ele realizou ou que pode realizar, mas daquela que se traduz na certeza pessoal dada a cada crente não só para vencer circunstancias adversas, se for a sua vontade, mas também para continuar a servi-lo, ainda que seja do agrado de Cristo que você passe pelo vale da sombra e da morte. Neste caso, como disse Paulo, o morrer é ganho e significa o triunfo definitivo da fé.
    Foi à fé centrada na pessoa de Cristo que levou os amigos de Daniel a enfrentarem a fornalha de fogo ardente. Eles criam no livramento, mas também criam que aquela circunstancia poderia levá-los à presença de Deus. É tanto que disseram ao rei: 'Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que pode nos livrar do forno de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
    E se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que te levantas' (Daniel 3.17, 18). A visão de Nabucodonosor veio confirmar esta verdade. Ele viu o quarto homem na fornalha, que não era outro senão o Filho de Deus. Para os amigos de Daniel, então, não fazia diferença. Fora da fornalha tinham a proteção do Senhor, na fornalha, ele os acompanhava e se fossem levados para o céu, ficariam para sempre na sua gloriosa e majestosa presença. Este é, portanto, o cerne da verdadeira fé: Cristo.
    II. AS QUALIDADES DA FÉ
          Fé para a salvação: - Esta fé é aquela que leva o crente a reconhecer os seus pecados e a aceitar o sacrifício de Cristo em seu lugar. Ela é o ponto de partida que introduz o crente à vida cristã mediante o novo nascimento. É como a centelha que dá a partida para fazer funcionar o motor de qualquer veículo.
          Fé vitoriosa: - Você vai descobrir que, no exercício da vida cristã, a fé varia de intensidade. A Bíblia fala de 'pouca fé' (Mateus 6.30), 'tanta fé' (Mateus 8.10), 'fé como um grão de mostarda' (Mateus 17.20), 'homem cheio de fé' (Atos 6.5) e sobre 'a medida da fé' (Romanos 12.6). Isto explica porque uns fazem coisas grandes para Deus, enquanto outros vivem uma vida cristã de menor intensidade. Significa que o trabalho de cada um será, também, proporcional ao tamanho de sua fé. Só fará grandes coisas para Deus quem tiver fé abundante e fundamentada nas promessas do Altíssimo.
          Dom da fé: - O dom da fé situa-se numa dimensão mais profunda. Trata-se de manifestação sobrenatural para a realização de maravilhas, sendo uma particularidade que o Espírito concede ao crente para aquilo que for útil. Está entre os dons espirituais (1 Coríntios 12.11), assunto que vamos abordar mais detalhadamente na Lição 11.
     III. OS EFEITOS DA FÉ
     A fé produz salvação: - já foi dito anteriormente que a fé é a base para a salvação. Portanto, o ponto focal da nossa responsabilidade, como crentes, é pregar o evangelho para que os pecadores sejam tomados pela fé, reconheçam os seus pecados, confessem que Jesus é o Filho de Deus e o aceitem como único e suficiente salvador. Esta é a mensagem que você, como novo crente, deve levar aos seus amigos. Você precisa sentir a mesma ansiedade do apóstolo Paulo, que afirmou: 'Ai de mim se não pregar o evangelho'. Ou seja, o amor de Cristo deve constrangê-lo a proclamar a palavra para produzir fé nos ouvintes para a salvação.
     A fé produz segurança: - Quem está em Cristo passa a viver em segurança, mesmo que as circunstancias à sua volta sejam adversas. Cabem, neste  caso, as palavras do salmista: 'Pelo que não teremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem por sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã' (Salmo 46.2-5). Isto significa que, pela fé, sempre seremos vitoriosos sobre Satanás. Se alguma circunstancia levar você ao encontro do Pai, o inimigo estará vencido para sempre, pois já não poderá intentar nenhum mal contra os salvos.
    Portanto, isto quer dizer: se você estiver com Cristo na terra ou no céu, Satanás será sempre perdedor.
    A fé não vê fracasso: - Aquilo que, na visão de muitos, aparenta fracasso, para o verdadeiro crente é um meio de fortalecer a sua fé e passar a depender mais de Jesus. Quando o apóstolo Paulo afirma que se considerava fraco, isto servia para ele entender que sem Cristo, nada podia fazer. Isto o levou, inclusive, a receber do Senhor o consolo: 'A minha graça te basta'. O fracasso eventual, quando olhado por este prisma, é fator de fortalecimento da fé para aprofundar a sua comunhão com Deus.
    A fé conduz à vitória: - Para concluir, vale adaptar o texto de um autor desconhecido: 'Enquanto a dúvida olha para baixo, a fé olha para o alto; enquanto a dúvida vê o perigo, a fé enxerga a segurança; enquanto a dúvida resvala na incredulidade, a fé se abriga no esconderijo do Altíssimo; enquanto a dúvida afunda no desespero, a fé se agiganta na esperança; enquanto a dúvida pergunta quem crê, a fé responde: eu creio'!
    CONSIDERAÇÕES FINAIS
           Finalmente quem não age por fé simplesmente peca (Rm 14.23) e quem não vive a verdadeira e abundante vida que Jesus que Jesus oferece justificado pela fé (Hb 10.38).Nos aprendemos nesta lição que a Fé é o ponto vital  do nosso relacionamento com Deus e devemos ter a consciência que só faremos grandes coisas para Deus se tivermos Fé abundante em no altíssimo.
     Vale ressaltar que tanto a Fé como a Incredulidade podem contagiar os que estão em sua volta. Portanto devemos proclamar a Fé verdadeira.

    QUESTIONÁRIO
    1- Qual a melhor definição para a fé? 
    2- Por que Hebreus 11 é considerado como a galeria dos heróis da fé? 
    3- O que levou os heróis do Antigo Testamento a serem vitoriosos? 
    4-  Por que a fé é tão importante para a vida cristã?
    5-  O que é dom da fé?

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    - Revista do Discipulado da CPAD.
    - Biblia Sagrada.

    Profª Eliene Barreto.
    85-8788-8787
    prof.ellybarreto@gmail.com
     
    8




    segunda-feira, 1 de agosto de 2011